O Flamengo segue atrás de patrocinadores para aliviar a crise financeira causada pela pandemia do novo coronavírus. Após fechar com a Moss, que pagará R$ 3,6 milhões para estampar os meiões do uniforme até o fim do ano, o Rubro-Negro negocia um acordo para as mangas da camisa.
A empresa interessada é a Itapemirim, do ramo de transporte rodoviário, que deseja desembolsar R$ 12 milhões anuais. A partir deste ano, a marca deve investir também em aviação. As informações são da setorista Raísa Simplicio.
Já para os calções, disponíveis desde o fim do contrato com a MRV Engenharia, em fevereiro, a equipe da Gávea está perto de fechar uma parceria de R$ 5 milhões por ano. O nome da marca não foi revelado.
As tratativas são enxergadas com otimismo pelos dirigentes, que esperam fechar os detalhes e buscar a aprovação do Conselho do clube. Segundo Gustavo Oliveira, vice-presidente de marketing do clube, a intenção é se aproximar das cifras pagas pela Crefisa ao rival Palmeiras.
– Se não está igual à Crefisa, vai chegar muito próximo quando vendermos as costas e a manga. Vai ficar quase igual ou um pouco menor. Não é um modelo comparável. Estou muito contente. Costas e manga estamos com três propostas andando – afirmou, em entrevista à UOL na semana passada.
Ao concretizar os dois acordos, além de oficializar o contrato já fechado com a Moss, o Flamengo terá apenas a parte superior das costas à disposição para novos interessados. Vale lembrar que o patrocinador master do clube é o Banco de Brasília, num acordo que pode chegar a R$ 35 milhões anuais.
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